Na curva dos dias
Cabelos encrespados de areia e sombra
Mobilizam-se desordenados
Discorridos – progressiva ruptura
As vozes do caramanchão estendem as frestas
Espelho estilhaçado
Horas despidas
Range a teia secular – nosso grito
Molda-se amputado
Já não temos luto, nem esquadros.
Leandro Rodrigues