Vivo nas vielas amargas com os ossos das avós que deixaram na terra suas histórias.
Quem tudo produz tem fome.
Quem tudo produz morre sozinho.
A terra é santa, as escolhas jamais,
Bar Abbas é filho do pai.
Em cada boca há flores para o Gólgota.
Este pranto abafado não diz nada.
Em silêncio, as gavetas esquecem.
A carne calada é menos que cova.
As urnas de Pilatos não contam com Lázaros.
EM VERDADE (poesia para tempos de sangue)
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